quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Bebês mimados tendem a ser adultos menos estressados


Estudo publicado no “Jornal de Epidemiologia e Saúde Comunitária”, um periódico norte-americano, demonstra que mimar bebês de alguns meses os torna mais bem preparados para enfrentar os problemas da vida na idade adulta.

Na pesquisa realizada durante vários anos com 482 pessoas no Estado americano de Rhode Island, os cientistas compararam dados sobre a relação dos bebês de 8 meses com sua mãe e seu desempenho emocional, medido por testes, aos 34 anos de idade.

Eles queriam verificar a noção segundo a qual os vínculos afetivos fortes a partir da primeira infância fornecem uma base sólida para se sair bem ante os problemas da vida.

Até então, os estudos sobre o assunto eram baseados em relatos de lembranças da infância, sem um acompanhamento.

A qualidade da interação dos bebês com suas mães aos 8 meses foi avaliada por um psicólogo, que anotou as reações de afeto e atenção da mãe. A classificação - datando dos anos 60 – ia de "negativa" à "excessiva", passando por "calorosas".

Em cerca de um caso em dez, o psicólogo notou um baixo nível de afeto maternal em relação ao bebê. Em 85% dos casos, o nível de afeição era normal, e elevado em 6% dos casos.

Essas pessoas acompanhadas foram testadas, depois, aos 34 anos, sobre uma lista de sintomas reveladores de ansiedade e hostilidade e mal-estar em relação ao mundo.

Qualquer que fosse o meio social, ficou constatado que os que foram objeto de mais carinhos aos 8 meses tinham os níveis de ansiedade, hostilidade e mal-estar mais baixos. A diferença chegava a 7 pontos no item ansiedade em relação aos outros; de mais de 3 pontos para hostilidade e de 5 pontos para o mal-estar.

Curiosamente, não havia diferença entre os que receberam um nível de afeto baixo e o normal. Isso poderia ser explicado, principalmente, segundo os pesquisadores, pela falta de interações verdadeiramente negativas na mostra observada.

Segundo eles, isto confirma que as experiências, mesmo as mais precoces, podem influenciar na vida adulta. As memórias biológicas construídas cedo podem "produzir vulnerabilidades latentes", dia o estudo.

Fique atento aos principais sinais de stress

Quando o stress atinge níveis elevados pode representar uma ameaça grave à saúde, gerar esgotamento e desencadear doenças como úlceras, dores crônicas, problemas cardíacos, dermatológicos, depressão, entre outros.

O nível de stress depende de como cada um lida e interpreta as situações do dia-a-dia. Saber o que gera tensão e ansiedade e aprender a lidar com os conflitos e emoções é fundamental.

Então, para manter o stress sob controle, é importante que você reveja e modifique seu estilo de vida. Não existe receita pronta, mas algumas dicas são válidas:

- Respeite e valorize seu corpo e sua mente;
- Conheça seus desejos, competências, conflitos e dificuldades;
- Procure dosar prazer e obrigações;
- Organize sua agenda e compromissos;
- Não seja perfeccionista;
- Aprenda a dizer “não”;
- Identifique suas principais fontes de stress;
- Faça pequenas pausas no trabalho;
- Busque atividades de lazer prazerosas;
- Nas férias procure relaxar;
- Cultive seus amigos e relacionamentos familiares;
- Pratique exercícios físicos;
- Procure ter uma alimentação saudável e balanceada;
- Durma o suficiente para descansar;
- “Mude de canal” quando estiver aborrecido – ouça uma música, lembre-se de algo bom que você fez ultimamente, imagine-se em um lugar que lhe inspira segurança e bem estar;
- Dedique um tempo no dia só para você!

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