quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Filho... único

Eu adoro ser filho único! Como gosto!

Tive a oportunidade linda e maravilhosa, como venho contando para vocês, de viver uma experiência linda como filho. Tantas e tantas coisas que vivi somente pelo fato de ser filho único. Eu nunca senti falta de uma companhia em casa. Sempre brinquei sozinho, numa boa. Não tinha dificuldade em socializar, em compartilhar as minhas coisas. Isso quem ensina é pai e mãe.

Na verdade, eu tenho mais quatro irmãos por parte de pai. Meu pai se casou outras duas vezes e teve dois filhos em cada casamento. Eu sou o mais velho dos cinco. Sempre tive contato com os dois do meio, que têm quatro anos de diferença entre cada um de nós. As nossas mães sempre tiveram uma boa relação e valorizavam essa irmandade.

Mas, em casa, era só eu… A experiência de ser filho único é boa demais! Antes de casar, enquanto estamos namorando, todo mundo pergunta: “Quando vão se casar?”, ou fazem aqueles comentários: “Vai enrolar a menina até quando?”. Depois de casados, começa a cobrança para se ter filhos. E, quando se tem o primeiro, ou melhor, ainda o primeiro em gestação, já começam a perguntar quando virá o irmãozinho!!! Acho engraçado!

Ainda não sabemos se o segundo virá! A Gabi tem uma irmã, então, tem uma experiência diferente. Fala que é muito bom ter irmão para compartilhar coisas… depois de mais velhos, parece ser bom para compartilhar responsabilidades em relação aos pai e mães. Eu tenho a experiência oposta.

Experiências e vidas à parte, não conseguimos imaginar um segundo filho… afinal, o primeiro ainda nem chegou! Não conseguimos pensar nem em como será a nossa vida com um filho, imagine com dois. Nunca quisemos ter dois filhos, sempre quisemos um. Acho que é uma mistura de receio, medo de bancar muitas vidas. Não financeiramente, mas bancar no sentido da responsabilidade de educar. Admiro quem tem dois, três, quatro filhos! Nem consigo imaginar a rotina de uma casa cheia de gente!

Eu fui criado numa casa só com a minha mãe, vez em quando, a minha avó vinha nos visitar. Sempre foi um ambiente mais tranquilo, sem correrias, cada um em seu espaço. Talvez por isso seja difícil pensar numa casa populosa. Bem, mas é isso! Que venha o primeiro. Que venha a curtição de ser pai e mãe, que venha a afirmação de ser pai e mãe… para, depois, virem outras coisas, outras sensações, quem sabe… a vontade de continuar essa SOPA com mais um… mais uma…
Fonte: http://colunas.crescer.globo.com/sopadepai/2010/10/26/114/

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