segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Como seu filho vê você?



Pais negligentes:
Esses pais representam um problema e tanto. Quem não tem disposição de corrigir comportamentos inadequados ou de se dedicar aos filhos pode ter dificuldade para criar e manter vínculos afetivos, ou seja, entregar-se às relações e amar com intensidade. Mesmo quando ficam em casa, com a família, os desligados parecem não estar ali de corpo e alma: assistem televisão, falam ao telefone – fazem de tudo, menos interagir de verdade. Normalmente, até vêem as necessidades materiais dos pequenos, mas não a carência de afeto. Seu slogan é: “Agora não, estou ocupado”.
Como Ficam os Filhos
Como não se sentem amados para valer, tendem a não se valorizar, o que vira sinônimo de baixa autoestima. Além disso, a falta de demonstrações de afeto e de uma presença mais marcante dos adultos é capaz de torná-los sérios candidatos a desenvolver depressão e distúrbios de ansiedade. É provável ainda que tenham dificuldade em manter relaciona mentos caso acabem copiando, sem perceber, o modelo paterno ou materno.
A Opinião dos Especialistas
Em primeiro lugar, esses pais devem tentar fazer parte da rotina das crianças e se interessar mais pela vida delas. Que tal conhecer os amigos, levá-las à escola e sugerir passeios? São boas maneiras de reforçar os laços afetivos. “Deixar claro o
que se espera deles, tanto em relação ao desempenho na escola como ao comportamento, é outro modo excelente de mostrar que se importa com os filhos”, acredita a filósofa e educadora Tânia Zagury, do Rio de Janeiro

Pais permissivos:
Esses pais não se sentem preparados para educar os pequenos e não têm certeza sobre as melhores atitudes a tomar em cada situação. Por isso, cedem à pressão do momento. Em geral, trabalham muito e, quando estão em casa, querem compensar a ausência com o excesso de mimos. Alguns passaram por privações na infância e desejam oferecer à família tudo o que não tiveram. Não é raro que dêem o carro nas mãos do filho de 16 anos ou permitam que uma menina de 12 fique na rua até tarde.
Como Ficam os Filhos
Tanta paparicação pode deixar a autoestima elevada até demais. Os pais devem tomar cuidado para não acabar, sem querer, criando indivíduos que se acham melhores do que os outros, o que dificulta as relações sociais e a evolução profissional no futuro. Afinal, quem se considera um suprassumo não costuma reagir bem a críticas, inevitáveis no mundo do trabalho e nos relacionamentos. A falta de regras de conduta é capaz ainda de fazer com que não respeitem o espaço alheio nem sejam responsáveis.
A Opinião dos Especialistas
Antes de tudo, esses pais precisam trabalhar a culpa de não poder estar sempre em casa pilotando a vida das crianças. “É muito comum que eles tenham a sensação de que não devem disciplinar os filhos no pouco tempo de que dispõem”, afirma Tânia Za gury. “O problema é que assim acabam não preparando as crianças para enfrentar a vida”, alerta a psicóloga Maria Cristina Capobianco, do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo.
Pais participativos:
Fazem questão de estar presentes no dia a dia da criança e de expressar seu amor com afagos e elogios. Também sabem pôr limites: estabelecem regras, explicando-as de forma clara e, em alguns casos, até abrem espaço para a negociação, pois gostam de ouvir as ideias dos filhos. Transmitir valores faz parte do repertório deles. São pais que, por exemplo, não jogam lixo na rua, olham todos de igual para igual, independentemente da condição social, e, assim, ensinam atitudes de respeito e responsabilidade.
Como Ficam os Filhos
Geralmente, têm facilidade para fazer amizade e lidar com as diferenças, pois aprenderam a considerar a opinião alheia. Também demonstram capacidade de se colocar no lugar do outro e tendem a ser afetuosos e sinceros. Além do mais, como ouviram alguns “nãos” necessários durante a infância, quando se tornam adultos entendem que a vida não é feita só de alegrias. Assim, conseguem passar por frustrações, inevitáveis para todo mundo, sem fazer disso uma tempestade.
A Opinião dos Especialistas
Embora não exista uma receita para educar os filhos, a postura que combina participação, carinho e limites é apontada pelos especialistas como a mais adequada para uma formação saudável. “O mais importante é que os pais sejam capazes de demonstrar afeto e de se envolver na vida das crianças sem abrir mão de mostrar objetivamente o que é tolerado ou não. Essa é a melhor maneira de educar”, diz Lidia Weber, autora de Eduque com Carinho
Pais autoritários:
Controlam com mão de ferro a rotina da casa, ditam regras e gostam de mandar mesmo nas horas de lazer. Se a família vai almoçar fora, eles escolhem o restaurante e até o prato de cada um sem perguntar se todos estão de acordo. Beijos e abraços são raros, pois imaginam que as demonstrações de afeto “estragam” os pequenos. Suas frases favoritas são: “Você vai fazer isso porque estou mandando” e “Engula esse choro agora”. Foram educados assim e pretendem repetir o modelo com a nova geração por acreditar que, se funcionou para eles, vai dar certo de novo.
Como Ficam os Filhos
Em geral, tendem a ser submissos, já que temem as poderosas figuras paternas, e podem ter dificuldade em soltar as asas e deixar fluir a criatividade. Outra possibilidade é se tornarem pessoas bastante tímidas. Aqueles que assimilam a cara feia dos pais correm o risco de ficar agressivos, brigando com todo mundo – primeiro na escola e depois, já mais velhos, no trânsito, no trabalho, com a mulher, os filhos...
A Opinião dos Especialistas
Essa atitude pede ajustes urgentes. O ideal é tentar dialogar mais com as crianças e abrir espaço para que elas possam se expressar. Vale a pena também investir em carinhos e elogios. Outro ponto importante é repensar as exigências. Quando os limites são colocados como barreira, atrapalham a conquista da autonomia, colaborando para a formação de pessoas com pouca iniciativa”, adverte o filósofo e educador Mario Sergio Cortella, professor da PUC-São Paulo.
Fonte: Claudia/julho 2010

domingo, 29 de agosto de 2010

Soltar pipa


Hoje pela manhã levei meu filho para soltar pipa na antena de TV aqui de Brasília. A pipa custou 8 reais completa e ele amou o programa por isso achei legal passar a dica adiante. E o programa não é só para meninos, tinham várias meninas soltando pipas da Hello Kitty, As meninas superpoderosas, etc. É legal também combinar com outros amigos para fazer o programa junto. Prgrama em grupo é sempre mais divertido.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Biscoito Maria enfeitado



A criatividade das pessoas não tem limite. Coisa mais linda e interessante esse biscoito Maria enfeitado. Excelente idéia para a festa dos pequenos. Visitar esses blogs tem aberto minha cabeça para outras formas de festejar o aniversário do meu filho. Tudo muito mas simples mas cheio de charme.
Fonte: http://www.donachicaeogato.blogspot.com/

Pirulitos de marshmellows





Aqui vai uma sugestão encontrada no blog: http://www.donachicaeogato.blogspot.com

Mallow Pops!!!!!

Marshmelows cobertos com chocolate:
- No palitinho de sorvete com duas unidades e coberto por chocolate e confeitos;
- Servidos na bandeja com apenas com meia cobertura;
- E finalmente... fazendo jus ao nome, no palitinho de pirulito!!!!


Fantástico para festas infantis.

Mais idéias divertidas para lanche




Muito bonitinho mas acho que precisa de adaptações para fazer as crianças comerem.
Para mais idéias veja o site: http://www.funkylunch.com

Alimentação divertida


Para fazer pratos divertidos e atraentes para as crianças.
Idéia tirada do site: http://pat.feldman.com.br

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Reciclando giz de cêra-vídeo

Reciclando giz de cêra






Mais uma dica legal que encontrei no blog http://bebeaporter.com
Receita:
- pedacinhos de giz de cera;
- forminhas de metal ou silicone (pode ser aquelas de empadinha ou cupcake, ao até mesmo em um tabuleiro e depois você corta com cortadores de biscoito, dá um efeito super legal)
- forno.

Não precisa untar a forma porque o giz já tem em sua composição a parafina, mas se preferir, unte com o mínimo de óleo.

Quebre o giz de cera em pedacinhos menores, selecionando as cores e retirando rótulo quando tiver. Coloque nas forminhas (aqui vale também misturar as cores se quiser, as crianças adoram na hora de desenhar!)
Coloque no forno por aproximadamente 10 min em 180°C (peça para um adulto fazer, pois é muito perigoso!)

O vídeo demonstrativo foi publicado em outra postagem.

Churrasco de chocolate



Repassando boas idéias que vemos por aí.

Ingredientes:
450 grs de chocolate meio amargo
1 lata de leite condensado
17 balas de caramelos mastigáveis -aqueles de nossa infância
1 xícara de castanhas do pará picadas grosseiramente
1 pitada de sal
Chocolate meio amargo para banhar
Confeitos variados para cobrir - utilizei power ball, côco em flocos e castanhas-do-pará moída

Modo de Fazer:
Derreta o chocolate meio amargo no microondas na potência média por cerca de 2 minutos ou até que esteja derretido. Reserve. Em uma travessa funda adicione o leite condensado e os caramelos descascados. Leve ao microondas na potência alta por 3 minutos. Os caramelos deverão estar derretidos. Misture até ficar homogêneo. Agregue o chocolate derretido, a pitada de sal e as castanhas e misture tudo muito bem. Abra a massa entre duas folhas de celofane até obter uma espessura média de 0,5 cms. Leve ao freezer por cerca de 30 minutos ou até que endureça. Corte em palitos, banhe no chocolate previamente preparado e passe nos confeitos selecionados. Deixe secar sobre um papel manteiga.
Fonte: http://bebeaporter.com/

Catapora


Você já deve ter escutado que na escola do seu filho algumas crianças estão em casa com catapora. Sim, é tempo mesmo da doença. “No inverno, como elas passam mais tempo em ambientes fechados ocorrem pequenos surtos em creches e escolas”, diz Milton Lapchik, infectologista do Hospital Infantil Sabará (SP). Outro agravante é o tempo seco e a poluição. Como o clima afeta a mucosa respiratória da criança, ela fica mais suscetível a infecções em geral.

A idade de maior contágio é de crianças entre 1 mês e 6 anos, e a melhor forma de prevenir é por meio da vacinação. Ela não está disponível na rede pública, e nas clínicas particulares custa, em média, R$ 140. A dose deve ser dada aos 12 meses com reforço entre 4 e 6 anos. Segundo o especialista, apesar de ser raro a criança pegar a doença quando está imunizada, caso aconteça, será de uma maneira mais branda. O recado de prevenção vale para os pais e cuidadores da criança que não tiveram a doença ou não se vacinaram. A restrição é para as grávidas, que não podem receber a imunização.



Sintomas e tratamento

Febre alta (acima de 38oC) e manchas avermelhadas pelo corpo são os primeiros sinais da doença. Logo, formam-se pequenas bolhas que se rompem e viram feridas. Durante cerca de três dias, as bolhas surgem por levas: enquanto umas secam outras nascem no corpo da criança. As bolhas podem aparecer também nas mucosas: na boca, na conjuntiva, na área genital. Durante essa fase, há risco de transmissão da doença. Por isso, se você tem mais de uma criança em casa e um de seus filhos pegou a doença, leve-os ao pediatra e evite que durmam no mesmo quarto. Objetos pessoais devem ficar separados para evitar o contágio. Somente após de 5 a 7 dias, as últimas bolhas secam, formando crostas. Mais 2 a 5 dias e elas caem, revelando a pele nova por baixo delas.

A catapora (ou varicela) não oferece grandes riscos, mas como as bolhas coçam, é preciso evitar que a criança crie um machucado em cima delas para não haver inflamação local e cicatriz. Não há medicamento específico, a não ser aqueles para combater os sintomas, como a febre e a coceira. É fundamental também que a criança fique em casa, para evitar contaminar outras pessoas.


Fonte: A Saúde de Nossos Filhos, Hospital Israelita Albert Einstein

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Convite de aniversário



Um convite especial com ímã. As letras e os nomes coloridos são soltos, para a criança completar as frases. A impressão é feita em papel adesivo, que depois é colado em uma placa de imã. Os dois tipos de material são encontrados em lojas de material de escritório.
E ainda pode ser grudado na geladeira para ninguém esquecer da festa.
Fonte: Revista Crescer

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Reciclagem-enfeite de flores para festas




Encha o cilindro que pode ser de papel toalha cortado ao meio com balas. Corte o papel de sêda no tamanho do cilindo com uma sobra para fazer as pétalas. Enrole o papel no cilindro amarrando as pontas com uma fita e vá virando as pétalas. Para fazer flores coloridas use duas folhas de cores diferentes. Fica lindo para um arranjo de mesa de aniversário.

Sacos de jornal- reciclagem

A ideia veio do origami, que ensina essa dobradura como copo e cabe na maioria desses lixinhos.
Você pode usar uma, duas ou até três folhas de jornal juntas, para que fique mais resistente. Faça uma dobra para marcar, no sentido vertical, a metade da página da direita e dobre a beirada dessa página para dentro até a marca. Você terá dobrado uma aba equivalente a um quarto da página e assim terá um quadrado.






Recebi essa dica de uma amiga e achei sensacional. Ainda é possível fazer uma lixeira de papel para escritório fazendo uma mistura de cola e água e ir colando papel toalha na montagem final. Depois é só pintar para ter uma linda lixeira de papel machê. Quem quiser o passo a passo detalhado com mais fotos é só mandar um e-mail que enviamos.

Garotos também têm seus medos e dúvidas na hora de perder a virgindade


Mamães de adolescentes podem gostar de ler essa matéria da Folha de São Paulo: http://www1.folha.uol.com.br/folhateen/787253-garotos-tambem-tem-seus-medos-e-duvidas-na-hora-de-perder-a-virgindade.shtml

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Peter Pan-Musical


Cena do espetáculo 'Peter Pan. A mágica história do menino que não queria crescer se alia à tecnologia em Peter Pan, que estreia neste sábado, 22, no HSBC Brasil. Inspirada no clássico do dramaturgo escocês James Matthew Barrie, a superprodução tem três telões, dez toneladas de equipamentos, recursos de levitação, pirotecnia, gelo seco, efeitos especiais e de iluminação. O destaque fica por conta de vídeos em 3D, que funcionam como a troca de capítulos da história. "É a cereja do nosso bolo", afirma o diretor geral Billy Bond.

O espetáculo tem mais de 180 figurinos, quatro cenários giratórios principais e 15 trocas de palco. Em cena, 27 atores se revezam para dar vida a 40 personagens. Os diálogos e as músicas, que são apresentadas ao vivo, foram adaptadas para o português. "A peça tem muita dança, luta e os personagens voam. Temos um navio gigante, que entra trazendo 40 piratas", revela Bond, que diz apostar num musical sem criancices. "É um trabalho feito com seriedade. A criança é tratada com respeito. Não tem blá-blá-blá".

O texto conta a história de Peter Pan, um menino que vive na Terra do Nunca, não envelhece e que tem como inimigo o Capitão Gancho. Segundo Bond, a história é original, com toques contemporâneos. "A ação começa em Londres. Depois, todos vão para a Terra do Nunca. Não abandonamos o texto de Barrie", diz.
Data: 25 e 26 de Setembro.
Hora: Sábado às 15h e 19h. Domingo às 11h, 15h e 19h.
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães - Eixo Monumental.
Ingressos no Brasília Shopping- Estacionamento G1

Presente charmoso


Presente charmoso que ganhei da minha amiga. Detalhe para o "mommy card" com os bonecos representando a família com os telefone para contato e e-mail.
O site dela é: http://www.elo7.com.br/papergift/

Maça do amor


Este final de semana fiz essa receita de maça do amor com o Henrique e ficou muito gostosa. É fácil de fazer e ele ajudou lavando as maças, colocando o palito e é claro comendo.

Receita:
6 maçãs
6 palitos de sorvete
Calda:
1/2 xícara de chá de glucose de milho ( Karo )
2 xícaras de chá açúcar
4 gotas de corante vermelho

1.Lave as maçãs e enxágüe bem
2.Introduza um palito de sorvete no local do cabo
3.Reserve
Calda:
1.Em uma panela, coloque o açúcar e a glucose
2.Leve ao fogo e deixe ferver por aproximadamente 8 minutos (não mexa mais)
3.Após isto, junte as 4 gotas de corante
4.Cozinhe por aproximadamente um minuto e desligue
5.Passe pela calda as maçãs reservadas
6.Coloque-as sobre uma assadeira virada ao contrário e untada com manteiga
7.Deixe secar

Canetinhas laváveis



Quando fui a NY comprei umas canetinhas laváveis da Crayola que todas minha amigas adoram pois se a criança sujar a parede sai com um pano úmido e a roupa é só lavar. A Faber Castell já produz essas canetinhas e são fáceis de encontrar em qualquer papelaria. Fica a dica pra deixar o pequenos expressarem a criatividade por aí à vontade.

Cupcakes no palito



Idéia fofa para festa infantil.

domingo, 22 de agosto de 2010

FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA INFANTIL


O Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI) levará filmes para as salas de cinema da Rede Cinemark em seis cidades brasileiras, reunindo títulos inéditos e clássicos, curtas-metragens nacionais e internacionais, entre outras atrações. A estréia será em Rio de Janeiro e Niterói, de 27 de agosto a 05 de setembro; Brasília, de 3 a 12 de setembro; São Paulo e Campinas, de 10 a 19 de setembro; Belo Horizonte, de 17 a 26 de setembro.
Mais informações no site do festival: www.fici.com.br

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Turma da Mônica fala sobre as DROGAS



Uma revistinha em quadrinhos da Turma da Mônica que fala sobre as DROGAS.
Como sempre Maurício de Sousa, consegue ser fabuloso, contando as coisas por meio de fábulas geniais. Para ler a revistinha na integra entre em: www.monica.com.br/institut/drogas

Corrida de kart

Cada mini carro tem um instrutor treinado especialmente para orientar o pequeno motorista que também está protegido pelo uso do capacete. Nos boxs, os mini carros têm tratamento especializado. Uma completa oficina com pessoal treinado que garante a manutenção semanal, a reposição das peças, troca de pneus e pintura.

Cada mini fórmula 1 está pintado de acordo com os carros da fórmula 1 dando mais realidade aos pilotos que estão tendo suas primeiras experiências no volante.
Programa diferente para a criançada. A última informação de preço que tive foi de 17,00 reais por quatro voltas na pista. Vale a pena conferir.

Em Brasília o site do kart que funciona dentro do Parque da Cidade é: http://www.carrerakart.com.br/

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Teste auditivo em bebês agora é gratuito e obrigatório

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que torna obrigatória a realização gratuita do exame de triagem auditiva em todos os hospitais e maternidades, nas crianças nascidas em suas dependências. O exame, denominado Emissões Otoacústicas Evocadas, detecta deficiências sutis que não são percebidas no dia-a-dia.

Durante o teste da orelhinha, um pequeno fone é colocado no ouvido do bebê. O aparelho emite um som fraco. O ruído "viaja" pela cóclea. Ao detectar o sinal, os cílios se movimentam e emitem uma resposta, que é registrada pelo equipamento. Se houver problemas na audição, os cílios não se mexem e o aparelho nada registra.

Os especialistas recomendam o exame nos primeiros seis meses de vida. De acordo com a Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, apenas de 5% a 10% da população brasileira de recém-nascidos fazem a triagem auditiva durante o ano.

Como posso saber se meu filho ouve bem

Existem alguns sinais e situações nas que os pais podem suspeitar quando alguma coisa não vai bem com a audição do seu filho: Exemplos:

1- Quando o bebê recém-nascido não mostra sobressalto nem se desperta diante de qualquer ruído do ambiente;

2- Quando os bebês e crianças fazem muito barulho durante as brincadeiras;

3- Quando um bebê, de mais de três meses, não vira ao chamá-lo;


4- Quando um bebê de aproximadamente um ano não inicia linguagem;

5- Quando uma criança, no seu primeiro ano de vida, não balbucia nem responde aos sons nem às chamadas normais em uma família;

6- Quando uma criança de dois anos de idade ainda não diz papai nem mamãe;

7- Quando uma criança, aos dois anos de idade, atende somente às ordens simples e básicas, sem olhar a quem as produz;

8- Quando uma criança de três anos de idade não diz palavras, mas emite ruídos que não se entendem;

9- Quando uma criança, aos três anos de idade, não é capaz de repetir frases com mais de duas palavras;

10- Quando uma criança, aos quatro anos de idade, não sabe nos contar o que acontece;

11- Quando um menino, aos cinco anos de idade, ainda fala como bebê;

12- Quando uma criança é muito passiva e não incomoda;

13- Quando uma criança pronuncia mal as letras: R, S, D, L, J, e T;

14- Quando o bebê seja demasiadamente tranquilo;

15- Quando o bebê não se altera diante de ruídos inesperados.

Fonte: Correio Web

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Para desenhar na hora do banho



Receita tirada do blog: http://www.donachicaeogato.blogspot.com/

Ingredientes:
- 2 barras de sabonete branco ralado bem fininho
- Corante alimentício colorido em gel ou gotas
- Água


Preparo:
Coloque o sabonete em um prato fundo e leve ao microondas por 10 a 15 segundos.
Adicione a quantidade desejada de corante e misture bem , até ficar homogêneo, vá acrescentando algumas gotas de água , se achar necessário.
O sabonete deverá está mais firme que uma massinha de modelar, você deve conseguir moldá-lo.
Para fazer a forma desejada basta colocar em formas de chocolate, de gelo ou bombons. Pode ser de silicone ou plásticas.
Congele durante duas horas. Retire dos moldes e deixe secar, em temperatura ambiente, por algumas horas antes de usar.


Considerações:


-O amarelo e o verde não aparecem muito bem... Use cores mais fortes. Misture o vermelho com azul e faça o roxo!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

SEM PESO NEM MEDIDA

"Eduquemos os adultos de hoje, e teremos as crianças do amanhã"
(Pitágoras)

O pediatra dos meus filhos estava desconsolado. Comentava comigo que o maior problema enfrentado no consultório ultimamente era a permissividade dos pais. “As crianças dormem tarde, mandam na casa, os pais não têm tempo para viver a vida a dois, os meninos perdem horas importantes de desenvolvimento”.
Com certeza ele sabe do que fala. Tenho uma amiga que reclama não ter mais controle sobre o controle remoto: “A gente não consegue ver mais nenhum filme. São dez da noite e ela ainda acordada”. Informação importante: a filha da minha amiga acabou de completar três anos. Três anos e tiranizando os pais. Que fenômeno maluco é esse que roubou a autoridade dos mais velhos?
De uns anos pra cá parece que papais e mamães tomaram água envenenada com o pó da omissão. Ou terá sido leitura em demasia? “Como criar meninos”, “Como criar meninas”... Excesso de informações criou deseducação, embaralhou o pensamento. Ninguém mais sabe o que é certo ou errado porque tudo pode estar certo e ao mesmo tempo errado. É tanta baboseira psicopedagógica que confunde ao invés de esclarecer.
Outro dia a professora do meu filho mais novo mandou um bilhetinho na agenda comunicando que ele estava indisciplinado. Eu respondi: “Coloca de castigo! Essa indisciplina não é falta de aperto do lado de cá. Rômulo tem gênio transgressor e precisa de limites bem estabelecidos. Aqui em casa a gente está sempre em cima, etc. e tal.”
Ela respondeu de volta que a escola não permite colocar a criança de castigo. Mas o que é isso? Se a professora não pode exercer sua autoridade e fazer o menino ficar sentado refletindo um pouco sobre o que fez de errado, onde é que estamos? Sei que muitos pais vão ficar de cabelo em pé com a minha opinião, mas não acho que chinelada no bumbum faz alguém virar marginal. O excesso de mimos sim. É melhor pecar pela austeridade do que pela mãozinha na cabeça.
Agora tem projeto de lei para proibir a palmada. Sei que a intenção é coibir agressões, espancamentos. Mas essa história pode sair pela culatra, aumentando ainda mais a tirania da gurizada sobre a família e os professores... E todos os dias assistimos aos maus exemplos do que é feito em casa gerar consequências graves na comunidade: é o jovem que atropela, mata e foge. Detalhe: o pai leva o carro para ser consertado na tentativa de acobertar o crime.
É garoto de classe média espancando doméstica em ponto de ônibus. É menino “de boa família” incendiando índio ou moradores de rua. É menina arrebentando a cabeça da outra com barra de ferro.... O que aconteceu com o bom e velho “te pego lá fora?”. Essa ameaça, comum na agressividade natural de crianças e adolescentes, no máximo se traduzia em uma porradinha sem grandes desdobramentos. Puxões de cabelo daqui e dali, rasteiras, soquinhos. Agora as desavenças estão sendo resolvidas à faca, a tiro, a gangues que trucidam.
Fui criança. Levei surras que não me deixaram marcas emocionais ou físicas, pois nem me recordo delas. A ausência da minha mãe em uma única reunião ou festinha do colégio foi mais sentida. Lembro também que me envolvi em algumas brigas. Aos nove anos, bati em Catarina porque ela mentia demais. E olha que naquela época não havia redes de relacionamento capazes de devastar a vida de alguém. Ou seja, aumentou, sim, a responsabilidade dos pais.
Estarrecida assisti a uma reportagem sobre vício em videogames recheada de inacreditáveis testemunhos de pais: “eu não consegui tirar ele do computador porque ele gritava comigo, ficou agressivo”. Que declaração é essa? Os pais se esqueceram quem é que manda? Quem é o dono da grana que compra o computador e as horas de internet? Acho que criança em casa virou déspota esclarecido nas artimanhas de tudo ter e nada ser.
Chocada também presenciei mães e pais levarem meninos e meninas na faixa de oito anos para ver o filme “Predadores” no cinema. Como mães zelosas e pais corujas agem dessa maneira? O filme é de uma violência perturbadora. Em cada cena me incomodava saber que havia uma criança ali na frente deglutindo tudo aquilo. Outro detalhe: era a última sessão do dia, ou seja, crianças pequenas dormindo pra lá da meia-noite...
Às vezes me dá um medo muito grande da futura turma de conhecidos, amigos e afins dos meus filhos...Os tipos de monstros que eles vão conviver lá fora me aflige. Cabe a nós, somente a nós, papais e mamães, mudar a máxima do quem tudo quer tudo pode. E tem de ser pra já!

Fonte: LUCIANA ASSUNÇÃO (*)
(*) Jornalista e publicitária.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Ensino da letra cursiva para crianças em alfabetização divide a opinião de educadores

HÉLIO SCHWARTSMAN
articulista da Folha

Deve-se ou não exigir que as crianças escrevam com letra cursiva? A questão, que divide educadores e semeia insegurança entre pais, está --ao lado da pergunta sobre o ensino da tabuada-- entre as mais ouvidas pela consultora em educação e pesquisadora em neurociência Elvira Souza Lima. A resposta, porém, não é trivial.

Quem tem letra feia pode ter de trocar a de mão pela de forma

Quatro ou cinco décadas atrás, a dúvida seria inconcebível. Escrever à mão era só em cursiva e, para garantir que a letra fosse legível, os alunos eram obrigados desde cedo a passar horas e horas debruçados sobre os cadernos de caligrafia.

Luiz Carlos Murauskas/Folha Imagem

A profesora Silvana D'Ambrosio, do colégio Sion, na cidade de São Paulo, ajuda o aluno Mateus Yoona fazer letra cursiva

Veio, contudo, a pedagogia moderna, em grande parte inspirada no construtivismo de Piaget, e as coisas começaram a mudar. O que importava era que o aluno descobrisse por si próprio os caminhos para a alfabetização e a escrita proficiente. Primeiro os professores deixaram de cobrar aquele desenho perfeito. Alguns até toleravam que o aluno levantasse o lápis no meio do traçado. Depois os cadernos de caligrafia foram caindo em desuso até quase desaparecer.

O segundo golpe contra a cursiva veio na forma de tecnologia. A disseminação dos computadores contribuiu para que a letra de imprensa, já preponderante, avançasse ainda mais. Manuscrever foi-se tornando um ato cada vez mais raro.

No que parece ser o mais perto de um consenso a que é possível chegar, hoje a maior parte das escolas do Brasil inicia o processo de alfabetização usando apenas a letra de forma, também chamada de bastão.

Tal preferência, como explica Magda Soares, professora emérita da Faculdade de Educação da UFMG, tem razões de desenvolvimento cognitivo, linguístico: "No momento em que a criança está descobrindo as letras e suas correspondências com fonemas, é importante que cada letra mantenha sua individualidade, o que não acontece com a escrita "emendada' que é a cursiva; daí o uso exclusivo da letra de imprensa, cujos traços são mais fáceis para a criança grafar, na fase em que ainda está desenvolvendo suas habilidades motoras".

O que os críticos da cursiva se perguntam é: se essa tipologia é cada vez menos usada e exige um boa dose de esforço para ser assimilada, por que perder tempo com ela? Por que não ensinar as crianças apenas a reconhecê-la e deixar que escrevam como preferirem? Essa é a posição do linguista Carlos Alberto Faraco, da Universidade Federal do Paraná, para quem a cursiva se mantém "por pura tradição". "E você sabe que a escola é cheia de mil regras sem qualquer sentido", acrescenta.

A pedagoga Juliana Storino, que coordena um bem-sucedido programa de alfabetização em Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte, é ainda mais radical: "Acho que ela [a cursiva] é uma das responsáveis pelo analfabetismo em nosso país. As crianças além de decodificar o código da língua escrita (relação fonema/ grafema) têm também de desenvolver habilidades motoras específicas para "bordar' as letras. O tempo perdido tanto pelo aluno, como pelo professor com essa prática, aliada ao cansaço muscular, desmotivam o aluno a aprender a ler e muitas vezes emperram o processo".

Esse diagnóstico, entretanto, está longe de unânime. O educador João Batista Oliveira, especialista em alfabetização, diz que a prática da caligrafia é importante para tornar a escrita mais fluente, o que é essencial para o aluno escrever "em tempo real" e, assim, acompanhar a escola. E por que letra cursiva? "Jabuti não sobe em árvore: é a forma que a humanidade encontrou, ao longo do tempo, de aperfeiçoar essa arte", diz.

Magda Soares acrescenta que a demanda pela cursiva frequentemente parte das próprias crianças, que se mostram ansiosas para começar a escrever com esse tipo de letra. "Penso que isso se deve ao fato de que veem os adultos escrevendo com letra cursiva, nos usos quotidianos, e não com letras de imprensa".

Para Elvira Souza Lima, que prefere não tomar partido na controvérsia, "os processos de desenvolvimento na infância criam a possibilidade da escrita cursiva". A pesquisadora explica que crianças desenhando formas geométricas, curvas e ângulos são um sério candidato a universal humano. Recrutar essa predisposição inata para ensinar a cursiva não constitui, na maioria dos casos, um problema. Trata-se antes de uma opção pedagógica e cultural.

Souza Lima, entretanto, lança dois alertas. O tempo dedicado a tarefas complementares como a cópia de textos e exercícios de caligrafia não deve exceder 15% da carga horária. No Brasil, frequentemente, elas ocupam bem mais do que isso.

Ainda mais importante, não se deve antecipar o processo de ensino da escrita. Se se exigir da criança que comece a escrever antes de ela ter a maturidade cognitiva e motora necessárias (que costumam surgir em torno dos sete anos) o resultado tende a ser frustração, o que pode comprometer o sucesso escolar no futuro.

O que a ciência tem a dizer sobre isso? Embora o processo de alfabetização venha recebendo grande atenção da neurociência, estudos sobre a escrita são bem mais raros, de modo que não há evidências suficientes seja para decretar a morte da cursiva, seja para clamar por sua sobrevida.

Há neurocientistas, como o canadense Norman Doidge, que sustentam que a escrita cursiva, por exigir maior esforço de integração entre áreas simbólicas e motoras do cérebro, é mais eficiente do que a letra de forma para ajudar a criança a adquirir fluência.

Outra corrente de pesquisadores, entretanto, afirma que, se a cursiva desaparecer, as habilidades cognitivas específicas serão substituídas por novas, sem maiores traumas

domingo, 8 de agosto de 2010

Método de aprendizado de Emilia Ferreiro

Tenho feito visitas à escolas e ouvido sobre métodos de alfabetização. Como pedagoga conheço a maioria deles mas achei interessante repassar informações para as mamães sobre alguns deles por isso copiei este artigo da Revista Crescer sobre o método de alfabetização da argentina Emilia Ferreiro que vem sendo utilizado em algumas escolas.

A psicolingüista argentina desvendou os mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever, o que levou os educadores a reverem radicalmente seus métodos
Frases de Emilia Ferreiro:

“Quem tem muito pouco, ou quase nada, merece que a escola lhe abra horizontes”

“Um dos maiores danos que se pode causar a uma criança é levá-la a perder a confiança na sua própria capacidade de pensar”


Emilia Ferreiro nasceu na Argentina em 1936. Doutorou-se na Universidade de Genebra, sob orientação do biólogo Jean Piaget, cujo trabalho de epistemologia genética (uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança) ela continuou, estudando um campo que o mestre não havia explorado: a escrita. A partir de 1974, Emilia desenvolveu na Universidade de Buenos Aires uma série de experimentos com crianças que deu origem às conclusões apresentadas em Psicogênese da Língua Escrita, assinado em parceria com a pedagoga espanhola Ana Teberosky e publicado em 1979. Emilia é hoje professora titular do Centro de Investigação e Estudos Avançados do Instituto Politécnico Nacional, da Cidade do México, onde mora. Além da atividade de professora – que exerce também viajando pelo mundo, incluindo freqüentes visitas ao Brasil –, a psicolingüista está à frente do site www.chicosyescritores.org, em que estudantes escrevem em parceria com autores consagrados e publicam os próprios textos.

Nenhum nome teve mais influência sobre a educação brasileira nos últimos 20 anos do que o da psicolingüista argentina Emilia Ferreiro. A divulgação de seus livros no Brasil, a partir de meados dos anos 1980, causou um grande impacto sobre a concepção que se tinha do processo de alfabetização, influenciando as próprias normas do governo para a área, expressas nos Parâmetros Curriculares Nacionais. As obras de Emilia – Psicogênese da Língua Escrita é a mais importante – não apresentam nenhum método pedagógico, mas revelam os processos de aprendizado das crianças, levando a conclusões que puseram em questão os métodos tradicionais de ensino da leitura e da escrita. “A história da alfabetização pode ser dividida em antes e depois de Emilia Ferreiro”, diz a educadora Telma Weisz, que foi aluna da psicolingüista.

Emilia Ferreiro se tornou uma espécie de referência para o ensino brasileiro e seu nome passou a ser ligado ao construtivismo, campo de estudo inaugurado pelas descobertas a que chegou o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) na investigação dos processos de aquisição e elaboração de conhecimento pela criança – ou seja, de que modo ela aprende. As pesquisas de Emilia Ferreiro, que estudou e trabalhou com Piaget, concentram o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita. De maneira equivocada, muitos consideram o construtivismo um método.

Tanto as descobertas de Piaget como as de Emilia levam à conclusão de que as crianças têm um papel ativo no aprendizado. Elas constroem o próprio conhecimento – daí a palavra construtivismo. A principal implicação dessa conclusão para a prática escolar é transferir o foco da escola – e da alfabetização em particular – do conteúdo ensinado para o sujeito que aprende, ou seja, o aluno. “Até então, os educadores só se preocupavam com a aprendizagem quando a criança parecia não aprender”, diz Telma Weisz. “Emilia Ferreiro inverteu essa ótica com resultados surpreendentes.”
Idéias que o Brasil adotou
As pesquisas de Emilia Ferreiro e o termo construtivismo começaram a ser divulgados no Brasil no início da década de 1980. As informações chegaram primeiro ao ambiente de congressos e simpósios de educadores. O livro-chave de Emilia, Psicogênese da Língua Escrita, saiu em edição brasileira em 1984. As descobertas que ele apresenta tornaram-se assunto obrigatório nos meios pedagógicos e se espalharam pelo Brasil com rapidez, a ponto de a própria autora manifestar sua preocupação quanto à forma como o construtivismo estava sendo encarado e transposto para a sala de aula. Mas o construtivismo mostrou sua influência duradoura ao ser adotado pelas políticas oficiais de vários estados brasileiros. Uma das experiências mais abrangentes se deu no Rio Grande do Sul, onde a Secretaria Estadual de Educação criou um Laboratório de Alfabetização inspirado nas descobertas de Emilia Ferreiro. Hoje, o construtivismo é a fonte da qual derivam várias das diretrizes oficiais do Ministério da Educação. Segundo afirma a educadora Telma Weisz na apresentação de uma das reedições de Psicogênese da Língua Escrita, "a mudança da compreensão do processo pelo qual se aprende a ler e a escrever afetou todo o ensino da língua", produzindo "experimentação pedagógica suficiente para construir, a partir dela, uma didática".
Etapas de aprendizado
Segundo Emilia, a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual, embora aberta à interação social, na escola ou fora dela. No processo, a criança passa por etapas, com avanços e recuos, até se apossar do código lingüístico e dominá-lo. O tempo necessário para o aluno transpor cada uma das etapas é muito variável. Duas das conseqüências mais importantes do construtivismo para a prática de sala de aula são respeitar a evolução de cada criança e compreender que um desempenho mais vagaroso não significa que ela seja menos inteligente ou dedicada do que as demais. Outra noção que se torna importante para o professor é que o aprendizado não é provocado pela escola, mas pela própria mente das crianças e, portanto, elas já chegam a seu primeiro dia de aula com uma bagagem de conhecimentos. “Emilia mostrou que a construção do conhecimento se dá por seqüências de hipóteses”, diz Telma Weisz.

De acordo com a teoria exposta em Psicogênese da Língua Escrita, toda criança passa por quatro fases até que esteja alfabetizada:
• pré-silábica: não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada;
• silábica: interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma;
• silábico-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas;
• alfabética: domina, enfim, o valor das letras e sílabas.

O princípio de que o processo de conhecimento por parte da criança deve ser gradual corresponde aos mecanismos deduzidos por Piaget, segundo os quais cada salto cognitivo depende de uma assimilação e de uma reacomodação dos esquemas internos, que necessariamente levam tempo. É por utilizar esses esquemas internos, e não simplesmente repetir o que ouvem, que as crianças interpretam o ensino recebido. No caso da alfabetização, isso implica uma transformação da escrita convencional dos adultos. Para o construtivismo, nada mais revelador do funcionamento da mente de um aluno do que seus supostos erros, porque evidenciam como ele “releu” o conteúdo aprendido. O que as crianças aprendem não coincide com aquilo que lhes foi ensinado.
Compreensão do conteúdo
Com base nesses pressupostos, Emilia Ferreiro critica a alfabetização tradicional, porque julga a prontidão das crianças para o aprendizado da leitura e da escrita por meio de avaliações de percepção (capacidade de discriminar sons PARA PENSAR e sinais, por exemplo) e de motricidade (coordenação, orientação espacial etc.). Dessa forma, dá-se peso excessivo para um aspecto exterior da escrita (saber desenhar as letras) e deixa-se de lado suas características conceituais, ou seja, a compreensão da natureza da escrita e sua organização. Para os construtivistas, o aprendizado da alfabetização não ocorre desligado do conteúdo da escrita.

É por não levar em conta o ponto mais importante da alfabetização que os métodos tradicionais insistem em introduzir os alunos à leitura com palavras aparentemente simples e sonoras (como babá, bebê, papa), mas que, do ponto de vista da assimilação das crianças, simplesmente não se ligam a nada. Segundo o mesmo raciocínio equivocado, o contato da criança com a organização da escrita é adiado para quando ela já for capaz de ler as palavras isoladas, embora as relações que ela estabelece com os textos inteiros sejam enriquecedoras desde o início. Compreender a escrita interiormente significa compreender um código social. Por isso, segundo Emilia Ferreiro, a alfabetização também é uma forma de se apropriar das funções sociais da escrita. De acordo com suas conclusões, desempenhos díspares apresentados por crianças de classes sociais diferentes na alfabetização não revelam capacidades desiguais, mas o acesso maior ou menor a textos lidos e escritos desde os primeiros anos de vida.
Para pensar
Segundo os construtivistas, não se aprende por pedacinhos, mas por mergulhos em conjuntos de problemas que envolvem vários conceitos simultaneamente. No caso da alfabetização, utilizar textos do cotidiano é muito mais produtivo do que seguir uma cartilha. Isso não quer dizer que o ensino não deva ser objeto de planejamento e sistematização. Você, professor, costuma ficar atento ao que cada aluno já sabe para fazer com que avance, em ritmo próprio?

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Como mudar a criança de escola?

Uma das perguntas mais freqüentes feitas pelos pais é se devem ou não mudar os filhos de escola. Paira a preocupação em saber o que é melhor para a criança e, em contrapartida, esta é a que mais sofre diante do desconhecido. A verdade é que para os pais a decisão não é fácil e para os filhos a mudança assusta, mas, muitas vezes, ela é necessária.

As razões para que efetivamente essa troca aconteça são várias: questão financeira, falta de adaptação da criança ou insegurança com a professora, mudança de residência, qualidade de ensino insatisfatória etc. E o que resta a fazer é torná-la menos traumática. Então, como proceder? "Comunicar a criança, conversar com ela sobre os lados positivos dessa troca, ajuda bastante. A mudança sempre gera transtorno, mas depois da adaptação tudo melhora", tranqüiliza a terapeuta familiar Juliana Morillo.

Para os pequenos, deixar os amiguinhos não é nada simples, muito menos abandonar o professor e o método de ensino que já são conhecidos. No entanto, a intenção dos pais é proporcionar, dentro da nova realidade, a melhor escolha. Assim, o que é importante levar em consideração no momento da escolha da nova escola? E como fazer isso sem prejudicar o aprendizado e o desenvolvimento das crianças? Esses são alguns dos questionamentos que invadem as cabeças dos pais.

Segundo Juliana, em primeiro lugar a idéia de mudar pode vir dos filhos, mas a decisão final deve ser dos pais. "Se a criança está reclamando da escola, da professora ou dos coleguinhas, é importante que os pais estejam atentos para entender os reais motivos. Depois disso bem fundamentado é que se deve partir para a troca de colégio", afirma. Ela ressalta ainda que é importantíssimo "levá-la para conhecer a nova escola, além de matriculá-la em uma escola que seja compatível com a personalidade dela".

Outra informação importante que a terapeuta ressalta é que mudar de escola repetidas vezes, além de trazer transtorno para os pais, pode prejudicar o desenvolvimento dos pequenos. "A personalidade da criança está em formação, por isso, mudar demais de colégio pode produzir nela um caráter de insegurança".

Ainda que os motivos para mudar de escola sejam diversos, o que se deve deixar claro, no entanto, é que não existe escola perfeita. Todas têm seu lado positivo e negativo. Mas mais importante ainda é lembrar que a escola tem muito valor na vida de uma criança. É lá que ela passa boa parte de sua infância. Por isso, caso seja necessária a troca de uma para outra, "é importante ter em mente que essa mudança não é algo necessariamente negativo, desde que seja feita da melhor maneira possível", finaliza Juliana.

(W Mulher)

Mudança de escola

Esse tema tem martelado minha cabeça e resolvi buscar alguns artigos sobre o tema e dividir com outros pais que devem estar passando pelo mesmo "problema" de escolher uma nova escola para os filhos.


O dinheiro encurtou, o endereço novo é longe demais ou a escola de sempre não tem ensino médio. As razões podem ser muitas, mas o clima de apreensão na hora de mudar o filho de escola quase não varia. Será que ele vai se adaptar?


"Para as crianças menores, o começo em uma nova escola parece tão estranho como a primeira vez em que ela foi deixada no berçário", compara a psicóloga e diretora do Colégio Magno/Mágico de Oz, Cláudia Tricate. "Algumas se sentem abandonadas, ficam com medo de que a mãe não volte para buscá-las no fim do dia."

Mais do que da idade, porém, a reação à mudança depende muito da personalidade. "Algumas crianças encaram com tranquilidade, outras choram por se afastar dos velhos amigos ou dos pais" diz Cláudia Tricate. "Nessa hora, o importante é não exigir que ele se afaste das outras coisas de que gosta. Entre os mais novos, por exemplo, não é hora de tirar a chupeta ou trocar a lancheira."

É preciso também dar um tempo para que o estranhamento inicial passe. "O Rodrigo chorou dez dias seguidos ao trocar de escola, no ano passado. Ele chegava lá e não queria sair do carro, mas nunca dizia o porquê", conta a mãe, Luciana Fajardo Vidigal, 36, que propôs a mudança por achar que tinha havido queda na qualidade da antiga escola.

Passado o primeiro mês, Rodrigo, 6, já estava completamente adaptado e cheio de novos amigos, apesar da timidez. "Ele começou a tocar prato na bandinha da escola, a levar os coleguinhas para casa e acompanhou muito bem o nível do ensino", conta a mãe.

Com o outro filho de Luciana, Diogo, dois anos mais velho, a reação foi oposta. Feliz com a mudança desde o princípio, Diogo encontrou dificuldades em acompanhar o novo currículo. "Eu achava tudo muito difícil e ficava aflito", lembra ele. Aulas de reforço resolveram a questão didática, enquanto terapias semanais ajudaram a reduzir a ansiedade de Diogo.

"Agora ele está menos preocupado com a escola, tira notas boas e tem um grupo de amigos", afirma a mãe.

Mais demorado Com os mais velhos, pode não haver cenas de choro, mas a adaptação tende a ser mais problemática no princípio, por causa da personalidade grupal típica da adolescência. "O adolescente age conforme os valores aceitos em seu grupo, que pode ser o da bagunça, da paquera ou do estudo", explica o orientador educacional do ensino médio do Módulo, Enoch Araújo Flor, 40.

Ao mudar de escola, o adolescente se separa da turma que já conhece e terá de se inserir em outra, o que pode demorar até três meses. "Por isso, é importante escolher uma nova escola que tenha características -classe social, atividades esportivas ou musicais, tratamento formal ou não- parecidas com aquela da qual o aluno está saindo", diz a psicóloga Cláudia Tricate. "Ele terá maior facilidade de adaptação assim."

A partir da pré-adolescência, é imprescindível que os pais deixem o aluno participar da seleção da escola, oferecendo cinco ou seis opções, explica Enoch Araújo. "Nessa idade, eles tendem a ir contra tudo o que for imposto", diz. "Se ele tiver boa vontade com a escola, a adaptação será muito mais fácil."

Mas nem por isso indolor. "Chorei muito por ter que deixar meus amigos e pela incerteza da mudança", conta Michelle Smarczewski Mereb, 16, que teve de deixar o colégio onde estudou durante oito anos por motivos financeiros. Mesmo participando da escolha, a adaptação levou uns três meses.

A participação ativa de professores e coordenadores é ainda mais importante nessa fase, para que o aluno se sinta em casa. "Logo de cara, fiquei amiga dos coordenadores e do diretor, que são muito abertos para o diálogo", conta Michelle, que vai prestar vestibular para Rádio e TV no ano que vem. "Eles me aconselharam na carreira que quero seguir e me ajudaram a conhecer um novo grupo de amigos".

Segundo a psicóloga Cláudia Tricate, não existe "melhor fase" para mudar o filho de escola -se não houver problemas, ele pode passar toda a vida escolar no mesmo lugar. "A troca é necessária quando a escola não está atendendo às expectativas do aluno ou dos pais, ou quando o estudante não se adaptou a uma característica específica da escola, como a religião, o método ou o grau de exigência", afirma a psicóloga.

Foi o que levou Rafael Parisi, 11, que saiu da escola de freiras onde estudava para uma que desse mais ênfase aos esportes e atividades extra-curriculares.

"Eu tinha que estudar demais e não sobrava tempo para fazer as coisas de que gosto: jogar tênis e andar de skate", declara Rafael, que já praticou judô, capoeira e futebol desde que começou na nova escola, há um ano.

Mesmo contente com a troca, Rafael levou cerca de dois meses para se adaptar. "Eu sou muito bravo e brigava demais", diz o garoto, que começou a fazer terapia por indicação da coordenadora da escola. "Agora estou mais tranquilo, parei de brigar e já tenho vários amigos."

O acompanhamento de pais, professores e coordenadores é fundamental nessa fase de transição. Mas uma coisa é certa: ninguém fica traumatizado com a experiência. "Afinal, que adulto se lembra do 'terrível dia' em que começou na escola nova?", pergunta Cláudia Tricate.

CARLA GOMES

Fonte: Revista da Folha
28/01/2002 - 13h55

Todos os sons - Domingo CCBB 2010

Uma programação eclética vai reunir, no mesmo palco, os grupos Móveis Coloniais de Acaju, Atitude Feminina e Sacassaia

Local: Centro Cultural Banco do Brasil - SCES, Tr. 2, Lt. 22 - Asa Sul - 3310-7087
Data: Domingo, às 17h
Preço inteira: Entrada franca
De: 22/08/2010
Até: 22/08/2010
Informações: 3310-7087

Rei Leão

Com a Cia Teatral Néia e Nando

Local: Teatro da Escola Parque 308 Sul - - -
Data: Sábados e domingos, às 17h
Preço inteira: R$ 30
Preço meia: R$ 15
De: 07/08/2010
Até: 29/08/2010
Informações: 8199-2120

Varal de bonecos

Com Bagagem Cia. de Bonecos

Na Praça das Palmeiras do shopping

Entrada franca

Local: Terraço Shopping - SHC/AOS E A2/08 - Cruzeiro -
Data: Domingo, às 17h
De: 08/08/2010
Até: 08/08/2010
Informações: (61) 3403-2992

Cantigas de roda

Espetáculo infantil com o grupo Persona

Entrada franca. Ingressos podem ser retirados no balcão de informações a partir das 14h. Espaço está sujeito à lotação

Local: Espaço Cultural do Brasília Shopping - SCN, piso 1 - Asa Norte -
Data: Sábado e domingo, às 16h
De: 07/08/2010
Até: 08/08/2010